O outro lado das cotas...

"Não quero entrar na universidades com um carimbo nas costas", disso o meu amigo Chico tem razão, ser taxado logo ao ingressar na faculdade como o beneficiado pelas cotas por ser negro, branco etc, é mais uma forma aberta de preconceito. O fato é, politicas de cotas, são medidas paliativas para amenizar o problema principal do governo, a má distribuição de renda, mas que de certo modo ajudam pessoas que buscam um ensino superior.

Vamos analisar bem a situação: Um negro de família abastada será beneficiado por esse regime por ter uma pigmentação de melanina mais forte na pele, mas partindo do pensamento cientifico ele pode não ser um negro, pois, negro é um fator genético, portanto só poder ser comprovado por exames laboratoriais específicos. Dando margem a uma pessoa branca ser negra, algo bem complicado. Retomando, enquanto isso na favela, um branco, que está a margem da sociedade perderá a oportunidade por que um negro rico já garantiu sua vaga na universidade. Contraditório, não é mesmo? Quando percebemos que o beneficio deveria ser para ajudar a todas pessoas que não possuem condições preparatórias estudantis de ingressar num ensino superior. Eis um dos lados negativos trazido pelo sistema de cotas, o veto para pessoas de baixa renda, independente de cor ou raça, termos ultrapassados na esfera global, onde o certo deveria ser todos lutando pelo bem comum, e não apenas por uma coorporação.

Solução: Se é para ter cotas, medida paliativa, que seja uma ligada a renda pessoal com a verificação social do individuo que apresenta dificuldades financeiras, e as condições da família. É uma cota justa, pois assim beneficiarão a todos que buscam ensino superior de qualidade e gratuito.